Cascalheira, paisagem do Cerrado em Três Lagoas (MS)
Cascalheira, paisagem do Cerrado em Três Lagoas (MS) – Imagem em Alta Resolução
Criação de bovinos no Pantanal sul-mato-grossense.
Criação de bovinos no Pantanal sul-mato-grossense – Imagem em Alta Resolução
Fruta pequi, do Cerrado.
Fruta pequi, do Cerrado – Imagem em Alta Resolução
A vegetação do Cerrado ocupa cerca de 61% do território do estado e recobre a maior parte da região Centro-Oeste, partes do Nordeste e Sudeste do Brasil. A vegetação é formada por árvores com troncos retorcidos de casca grossa, e arbustos baixos, bem típica de locais de clima tropical com duas estações: chuvosa e seca.
Este bioma possui uma rica biodiversidade da fauna e flora. Das espécies vegetais mais comuns são: pequi, cajueiro-do-campo, ipê-amarelo, saveira, sucupira, mangabeira, canela-rosa, araticum, copaíba, araçá. As espécies animais são inúmeras, e entre muitas estão: tucano, araras, onça-pintada, anta, capivara, macaco-prego. Porém, muitos deles estão em extinção, em razão das queimadas e do desmatamento.
De acordo com as características locais há uma variação na vegetação do Cerrado do Mato Grosso do Sul, sendo que aparecem os Campos Limpos, os quais são formados por gramíneas rasteiras, comuns na região de Maracaju e Amambaí, onde se encontram espécies como butiá, paratudo.
Os biomas no estado do Mato Grosso do Sul - Mapa
Os biomas no estado do Mato Grosso do Sul - Mapa – Imagem em Alta Resolução
Paisagem na Serra de Maracaju, Aquidauana (MS)
Paisagem na Serra de Maracaju, Aquidauana (MS) – Imagem em Alta Resolução
A Floresta Tropical, também conhecida como Mata Atlântica recobria todo o litoral brasileiro. Pouco restou desse bioma no estado do Mato Grosso do Sul, o qual foi intensamente modificado e devastado com a urbanização, com a implantação da agropecuária e instalação de serrarias. O que ainda restou desta vegetação aparece ao longo das margens do rio Paraná.
Na parte oeste do estado, o relevo é uma extensa planície que vai desde o sul do Mato Grosso e se estende ao longo do Rio Paraguai até Porto Murtinho no Mato Grosso do Sul. Esta planície avança para terras do Paraguai e Bolívia e lá também a planície fica inundada na época das chuvas e recebe o nome de “Chaco”.
A grande planície aluvial, de altitude entre 100 e 200 m que está sujeita a inundações periódicas no lado brasileiro, recebe o nome de Pantanal (Pântano), seus limites são delineados por elevações como chapadas, serras e maciços, e é cortada por grande quantidade de afluentes do rio Paraguai. Durante a seca há a formação de lagoas nas depressões do terreno.
As paisagens se relacionam com seus elementos naturais, sendo assim, a união de fatores como: relevo, tipo de solo, rede hidrográfica e clima da região favorecem o desenvolvimento de numerosas espécies de animais e vegetais no bioma do Pantanal.
O clima tropical apresenta duas estações bem definidas: o verão é chuvoso e o inverno é seco. Este clima é marcante para os tipos de vegetação que aparecem no bioma do Pantanal.
Na planície inundável a vegetação de gramíneas é conhecida como campos limpos. Nas áreas intermediárias a vegetação é de campos cerrados com pequenos arbustos. Margeando os rios a vegetação é de matas e nos capões aparecem as árvores altas. Já nas partes elevadas, como no maciço de Urucum, a vegetação é de Cerrado com espécies da Caatinga.
Percebeu que a vegetação do Pantanal é como um mosaico na paisagem, onde se combinam vegetação de várias partes do Brasil? Por isso essa vegetação recebeu o nome de Complexo do Pantanal.
A biodiversidade deste bioma é muito rica e apresenta uma imensa diversidade da fauna e flora local.
Paisagem do Pantanal
Paisagem do Pantanal – Imagem em Alta Resolução
Planície aluvial - Complexo do Pantanal - Mapa
Planície aluvial - Complexo do Pantanal - Mapa – Imagem em Alta Resolução
Planície aluvial: são tipos de solo que têm sua origem em sedimentos erodidos pela ação da água e vento, os quais são levados para as partes mais baixas do terreno, no caso, são depositados na planície, num processo contínuo de entulhamento. Formam-se assim terrenos de aluvião, muito permeáveis, e de composição argilo-arenosa, característica que dificulta a absorção da água.
Pulso da inundação O ir e vir das águas no Pantanal, a cheia e a seca, é conhecida como pulso da inundação. Este processo é responsável pela enorme diversidade da fauna e flora do bioma Pantanal e também rege o jeito de viver nessas áreas inundadas periodicamente. Durante as cheias, os boiadeiros levam o gado para as partes mais elevadas, que não são inundadas e as quais recebem o nome de “cordilheiras”.